sexta-feira, 25 de abril de 2014

Olá amigos!!!

Como de costume, aqui vou eu mais uma vez saciar a minha "compulsão" em escrever e desde já agradeço à todos que vêm acompanhando tanto o blog quanto às postagens do youtube (acreditem, tá difícil dar conta de tudo) e que o carinho e a atenção de vocês estão fazendo toda a diferença.

Esses dias tive uma conversa com um amigo referente ao que gostamos de ouvir, de tocar... enfim, nossas influencias. São elas que tomamos como base pra qualquer coisa que fizermos, falarmos ou nos comportarmos. De modo geral, pegamos um pouco daqui, um pouco dali, juntamos tudo e temos um "eu" no mínimo, diferente do que já vimos. Basicamente funciona dessa forma.

Na música isso acontece o tempo todo. E isso fica cada vez mais interessante no momento em que se vai aprofundando isso. Ter o poder de ouvir, buscar algo diferente dentro de uma música (seja um pedaço de um arranjo, uma pronúncia de uma ou de uma sequencia de palavras, uma sequencia de notas, uma disposição rítmica diferente... e por aí vai), pegar esse "pedacinho" de música, desmontá-lo, remontá-lo do seu jeito e expandi-lo com o caminho que você quer... é algo tão maravilhoso e satisfatório (pra mim pelo menos) que você se sente musicalmente livre pra fazer o que quiser. Além do fato de que você está criando algo diferente e autêntico (ou seja, colocando um pedaço de você dentro de uma música).

E onde entram as influencias nisso tudo? Simples: você deve ter ouvido várias sonoridades diferentes durante toda a sua vida e algumas você se identificou mais do que com outras. Com certeza essas sonoridades em que mais lhe chamaram a atenção serão a sua base e seu traço musical. E quanto mais complexa e ampla for as suas influencias, mais flexível e cheio de recursos será o seu estilo.

Mas, para chegar a esse nível leva um certo tempo. Basicamente é necessário se descobrir dentro da música (ouvindo, tocando, descobrindo os caminhos ... compreendendo a sonoridade pra depois tentar encontrar um caminho próprio dentro desse mundo... é, não é fácil, eu sei hehehe). Eu tive que aprender noções de improviso, tocar e escrever muito até conseguir quebrar essa barreira entre copiar a música e criar a música. Detalhe: não tive um professor que me guiasse nesse processo. Mas no momento em que se adquire essa liberdade, você passa a ouvir a música com outros ouvidos, ao ponto de conseguir desmonta-la e remonta-la do seu jeito (já pensou nisso? Ouvir uma música, jogar fora o que não lhe agrada e refaze-la ao seu agrado?).

Em resumo, nesse processo de caminhada, suas influencias vão te ajudar de forma a te dar vários tipos de ferramentas sonoras diferentes (e quanto mais ferramentas diferentes você tiver, mais recursos você vai ter na hora de montar um estilo autêntico e parecido com você).

Bom, é isso! Confiram os vídeos do meu canal (link do canal "karlus ricardo" - https://www.youtube.com/channel/UCYwvfVpo6ECk38rP3HZSn-A/videos). Confiram!

Até a vista!

Fui!!!
    

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