segunda-feira, 21 de abril de 2014

"Todos os dias quando acordo... Não tenho mais o tempo que passou... Mas tenho muito tempo..." (Renato Russo)

Olá amigos!

Continuando a alimentar a minha incontrolável vontade de escrever, trago mais uma postagem para vocês (se estão achando interessante, ou não... aí já não é mais comigo hehehe). De qualquer forma, vou seguindo com isso (até quando eu não sei) de forma à escrever de coração como se uma pequena parte de mim estivesse no meio destes textos (profundo isso, não?).

Estava eu conversando com uma amiga e depois de uma sequencia não muito grande de assuntos chegamos a um que realmente fez valer a pena postar aqui. Não teria um título em específico, mas tem a ver com o que ouvíamos no passado e o que ouvimos hoje, em termos de música (mais ou menos isso). E é evidente pra todo mundo que a diferença de libertinagem (libertinagem sim... e não, liberdade... não confundam os termos... se não você não sabe a diferença entre os dois, sugiro que procure em um dicionário hehehe) de hoje é muuuuito mais explícita do que antigamente.

Antigamente, estávamos passando por um período histórico onde o mundo estava passando por uma série de conturbações (primeira guerra, segunda guerra, guerra fria, ditaduras, censura em exagero... e por aí vai) onde o povo precisava ser ouvido e estava extremamente sufocado pelo fato de não conseguir expressar o que sentia. Ou seja, na música isso influenciou de maneira crítica e construtiva porque os compositores (que também eram parte desse povo sufocado) captaram essa atmosfera caótica e usaram o que faziam de melhor (nesse caso, a música) como forma de dizer o que sentiam e que não podiam em função de uma censura rígia ao extremo (ou você acha que seria possível criar uma música ao nível de  Faroeste Caboclo hoje em dia? Difícil...). Então, tente se colocar na posição de um compositor nos anos 80 (que foi a década onde a música brasileira conseguiu uma liberdade de expressão muito intensa em função do fim da ditadura e com isso, uma série de bandas famosas nascerem desse período) onde o caos estava começando a desaparecer e tudo o que você queria dizer e escrever nas suas canções anteriormente, agora seria possível... sem falar que havia um público que estava ansioso por uma palavra de luta e liberdade de expressão. Em resumo... os tempos eram outros.

Hoje, estamos exageradamente usufruindo dessa liberdade conquistada. Liberdade exagerada essa que permite que meus alunos (sim, sou professor... acho que agora faz muito sentido para vocês esse discurso crítico hehehe) escutem qualquer coisa de expressão absurda em que simplesmente não deveria ser ouvido por alguém da idade deles. Como vou poder justificar a moral e os bons costumes para um aluno, se, quando ele chega em casa, encontra a mãe ouvindo um "tunts tunts tunts" junto de uma sequência de letras que jogam fora tudo o que lhe foi ensinado de bom? Sinceramente, eu não tenho nenhum preconceito em relação ao estilo musical (sou fã da boa música, independente do estilo de onde ela vem... e acredito que não existe estilo ruim, mas sim músico que faz esse estilo ser odiado por alguns), mas no momento em que isso influencia a educação de quem precisa ter bons exemplos de alguém mais maduro... isso passa a ser, no mínimo, uma falta de caráter por parte de quem produz esse tipo de material.

Sim, os tempos são outros (historicamente falando, a geração atual sempre é criticada pela geração mais velha... isso é um fato). Mas a questão é: o que essa geração está fazendo de útil para justificar as ações do seu tempo?

Bom, é isso! Deixo para vocês a minha humilde opinião (que não é nada comparado ao mundo) e espero ter ajudado. Fiquem com mais um vídeo meu do youtube (meu canal: https://www.youtube.com/channel/UCYwvfVpo6ECk38rP3HZSn-A/videos ), não se esqueçam de se inscrever nele, deixar o seu comentário e sua opinião e, o mais importante, que se divirta!!!


Até mais!

Fui!!!  

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